Alessandro Trindade, 45 anos, casado com Fernanda Souza, pai do estudioso Guilherme, do levado Arthur e carinhoso Gael. Carioca de nascença, filho da dona Sandra Trindade e ‘seu Jairo’, Alessandro sempre viveu na Zona Oeste, local onde também criou seus três filhos e teve iniciada sua trajetória política. Em 1995, iniciou o curso técnico em Elétrica na ETERJ, até então a única escola técnica da Zona Oeste, podendo a partir disso, iniciar sua vida profissional através da formação técnica. Trabalhou em diversos lugares, destacando dentre eles, o Metrô do Rio de Janeiro, e que em seguida seria o trampolim para sua vida na área OffShore.
Em 2000, iniciou sua trajetória no estaleiro Mauá Jurong, onde passou a embarcar como terceirizado nas plataformas P-31 e P-19, sendo essa experiência a motivação principal para ingressar na carreira pública, e especificamente, na Petrobras. Alessandro Trindade, passa em 2005 no concurso da Petrobras e vê seu sonho realizado ao vestir pela primeira vez o desejado ‘Jaleco Laranja’, e por consequência disso, passa também a conhecer os movimentos sindicais e as lutas históricas da categoria. Em 2006, lidera em sua plataforma, P-27, um movimento grevista, onde estendeu uma faixa com os dizeres: “Fora ‘V’endine”, fazendo alusão ao então presidente da estatal, Aldemir Bendine, rendendo-lhe uma suspensão severa dentro da empresa.
Sempre envolvido com os movimentos sindicais, Alessandro inicia o coletivo “Petroleiro Solidário” em 2019, proporcionando ações solidárias por todo o estado. Trindade levou durante a pandemia, comida, gás de cozinha a preço justo, roupas, assistência jurídica, assistência social e acima de tudo, sua solidariedade aos que mais necessitavam. E a necessidade é, ainda hoje, enorme, em vista do empobrecimento da nossa população.
O projeto “Petroleiro Solidário” completou no mês de Abril de 2022, a marca de 10.000 cestas básicas entregues, sendo majoritariamente doadas pela categoria petroleira, por meio de uma vaquinha solidária, e 8.000 botijões de gás a preço de custo, subsidiados pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SINDPETRONF). Essas ações mostravam a capacidade de articulação e a força dos movimentos sociais, postura presente em toda a trajetória de Alessandro.